AO FAZER AQUELA LISTA DE CURSOS FIQUEI ABISMADA: FOI MUITA COISA EM APENAS 1 ANO E 4 MESES, TODOS DE GRAÇA E ACREDITO QUE ESTEJA FUNCIONANDO PARA MANTER MINHA ANSIEDADE NO LIMITE QUE SEJA SUPORTÁVEL.TIVE QUE DAR UMA PARADA, MAS CONTINUANDO...ANTIGAMENTE EU DESCONTAVA NA COMIDA SOH QUE AGORA NÃO DAH ENTÃO EU "DEVORO" PALAVRAS SEM SAIR DA CAMA, NO MAXIMO NA CADEIRA. SERAH QUE EU LEMBRO DE TODOS??...MAIS UMA LONGA PARADA.
01/07 - UM MODERNISMO ENTRE OUTROS, COM RAFAEL CARDOSO. MEDIAÇÃO: JAÍRA POTI.
08/07 - O EPISTEMICÍDIO DOS DIVERGENTES, COM CLAUDINEI ROBERTO. MEDIAÇÃO: FAFI PRADO.
15/07 - ESCUTAR, VER E SENTIR AS ORIGENS, COM CASÉ ANGATU XUKURU TUPINAMBÁ. MEDIAÇÃO: ABILIO FERREIRA.
22/07 - DOS MODERNISMOS NAS ARTES VISUAIS E NA ARTE-EDUCAÇÃO: UMA PERSPECTIVA CONTRA-COLONIAL, COM MIRELLA MARIA. MEDIAÇÃO: DOUGLAS APARECIDO.
FORAM 4 ENCONTROS E EU ASSISTI A 2, CAUDINEI ROBERTO E DIA 22/07 MIRELLA MARIA. BOA FIGURA, BASTANTE ACERTIVA, EU FIQUEI BEM CURIOSA. EH BOM OUVIR GENTE NOVA EM TODOS OS SENTIDOS E SABER QUE TEM GENTE BOA PRA CONTINUAR A BRIGA!
ARTE, GÊNERO E HISTÓRIA NA AMÉRICA LATINA – FFLCH USP
ESSE TALVEZ TENHA SIDO UM DOS CURSOS AO QUAL EU DEDIQUEI 100% DA MINHA ATENÇÃO!
EU ATÉ POSTEI MEU TRABALHO FINAL, MAS VOU POSTAR DE NOVO AQUI:
Não sei se era bem isso que vocês queriam, eu vou contar o trajeto do meu pensamento e ancorá-lo em minhas buscas na internet. Na terceira aula duas coisas me chamaram a atenção: primeiro que no texto de Cecília Fajardo-Hill só havia uma menção a Regina Vater (página 4) e segundo foi na apresentação de Eustáquio Ornelas quando ele relata que em 1975 Marta Traba e Aracy Amaral se conheceram em Austin, Texas. Porque em 1986, aos 20 anos eu morei em Austin, Texas e conheci Regina Vater. Meu pai havia sido convidado pelo professor David Jackson para ministrar um curso na Texas University e carregou mulher e filhos. Tinha um Instituto de Estudos Latino-Americanos na Universidade do Texas e era bem forte e atuante, inclusive guardava documentos bastante importantes sobre a ditadura no Brasil. Num fim de semana fomos a uma festa na casa de Regina Vater e no quintal, abaixo de uma árvore frondosa ela tinha feito o mapa da América do Sul com terra, pedras, gravetos e folhas secas. Aquilo nunca me saiu da memória, apesar de não achar nenhum registro disso. No entanto, achei o texto Glosas sobre colonialidade, arte, América Latina e Brasil, por Maria Angélica Melendi para publicação especial da SP-Arte que foi bem a calhar pois tinha obras semelhantes como a de Nicolás García Uriburu, “Latinoamérica, Reservas Naturales del futuro. Unida a Somentida" (1973). (https://www.sp-arte.com/editorial/soy-loco-por-ti-america/).
Latinoamérica, Reservas Naturales del futuro. Unida a Somentida, Nicolás García Uriburu (1973)
Eu continuei minhas buscas e lembrei da exposição Fatos de Antonio Manuel em 2007 no CCBB SP em que tinha a obra Soy loco por ti America que me lembrou muito o trabalho de Regina.
Soy loco por ti America, Antonio Manuel, CCBB SP, 2007.
“No Salão de Bússola, em novembro de 1969, Antonio Manuel expôs três peças "ambientais": três "cabines" ou salas nas quais o espectador podia entrar. No chão de cada "cabine" havia um colchão largo feito de plástico transparente e recheado de mato. Na "cabine" Soy loco por ti, um pano na parede acima da cama podia ser levantado para exibir um mapa da América Latina, com o continente recortado no painel de madeira e pintado de vermelho-vivo. À medida que os dias se passavam (a exposição durou cerca de um mês), a folhagem no colchão começou a se decompor e a exalar um odor pútrido. Nas palavras de Antonio Manuel, Soy loco por ti "se transformou então em uma obra viva". A "cabine" fazia dura referência à situação da América Latina (agravada pela coloração vermelha). O título reflete uma canção tropicalista interpretada por Caetano Veloso, "Soy loco por ti America" (1968). A letra, alternando português e espanhol, inter-relacionava problemas passados e presentes da América Latina (dos quais grande parte tinha como causa a colonização).” (Cynthia Marie Canejo, 2006)
Minha assistente Beatriz acabou de me lembrar que eram 20 linhas! Esqueci e me empolguei!
O CORPO E A FOTOGRAFIA: 8 TEMPOS DE UMA FOTOGRAFIA AUTORAL – SESC
ESSE COM CERTEZA FOI UM DOS PIORES CURSOS QUE EU JAH FIZ! MAS SEMPRE HA ALGO QUE SE APROVEITE.
ESCOLA ITAU CULTURAL – MEDIAÇÃO CULTURAL CONTEMPORÂNEA (INCOMPLETO) – AULA DE EVERSON MELQUIADES
EU TIVE UMA PEQUENA PARTICIPAÇÃO NA SEGUNDA AULA DO EVERSON.
QUANDO A PANDEMIA ESTOUROU EM MARÇO DE 2020, TINHAMOS TIDO APENAS UM ENCONTRO PRESENCIAL EM 26 DE FEVEREIRO DE 2020 E FICAMOS TODOS PERDIDINHOS, MAS NOSSA CAPITÃ VERA FARINHA NÃO DEIXOU O NAVIO AFUNDAR! MEUS POSTS A RESPEITO DO CLUBE: 29/02/2020, 25/05/2020, 08/09/2020, 14/09/2020
QUESTÕES FEITAS NO CLUBE:
Como a utilização dos meios digitais vem afetando seu trabalho? Para você, os conteúdos de uma aula devem continuar os mesmos, independentes da forma utilizada para transmiti-lo ou devem ser adaptados a essa nova forma? Por quê? De que maneira poderiam ser adaptados?
As minhas respostas:
Resgate. Sem querer, tudo o que eu tenho feito fez sentido: ler meus diários, ver as fotos, o livro dos 20 anos do AEP (Arteducação Produções) são todos um resgate de uma vida anterior a pandemia. Após o AVC eu tive que me reinventar mas era eu que tinha mudado e não o mundo. Agora quem mudou foi o mundo e eu vou ter que me adaptar às novas maneiras de me comunicar com as pessoas nesse novo mundo. Num primeiro momento minha resposta à primeira questão foi: nada mudou e aí deu um clique, lembrei do AEP e das nossas reuniões. Antes do meu AVC em 2002 as reunião eram todas presenciais na minha casa às segundas semanalmente. Depois do AVC quando voltei a trabalhar nossas reuniões eram mais esporádicas, mas sempre presenciais e no começo no escritório e de uns anos pra cá na minha casa. Com a pandemia as reuniões passaram a ser virtuais. Como estamos em meio a produção de um livro sobre os 20 anos do AEP estamos fazendo muitas reuniões mas a presença faz falta, o toque, o cheiro, enfim, creio que é igual a ver uma obra ao vivo e ver sua reprodução na internet.
Como eu estava dizendo: ver uma obra ao vivo não é igual a ver sua reprodução na internet. A mesma coisa vale para uma aula. No começo da pandemias eu via mamãe super cansada após dar aula, assim como meu marido. Achei aquilo estranho e fui pesquisar e não lembro onde eu ouvi que uma das razões para esse cansaço era que o professor na aula online perdia a linguagem corporal do aluno e imediatamente lembrei da minha filha me contando que sempre deixava a câmera aberta durante as aulas pois morria de pena do professor não estar vendo as caretas deles. tem um vídeo que eu achei bem bacana sobre isso, da Fernanda Cunha entrevistando José Minerini Neto:
EM TEMPOS DE DISTANCIAMENTO SOCIAL, QUAL FOI SEU MAIOR APRENDIZADO COMO PROFESSOR(A)/ EDUCADOR(A)? ESSE APRENDIZADO INFLUIU; MODIFICOU A SUA MANEIRA DE ENSINAR? COMO E POR QUÊ?
Eu demorei a responder pois quis pesquisar mais um pouco a respeito e é exatamente isso que eu gosto da internet. Se você quiser nunca para de descobrir algo novo!
Na verdade o EAD tem estado na minha vida desde 2005, mas me lembro que um pouco antes da pandemia tinha uma briga entre governo e educadores sobre implantação do ensino à distância na educação básica. Com a Pandemia não teve jeito, ela aconteceu, eu fiquei curiosa pra saber o que diziam agora: a maioria ficou calada, mas achei esse texto sobre as opiniões de Andressa Pellanda https://domtotal.com/noticia/1465381/2020/08/educacao-em-tempos-de-pandemia-vivemos-uma-crise-dentro-da-crise/, muito interessante! Essas leituras me fizeram lembrar de dois momentos da minha carreira como professora: o primeiro foi quando aos 15 anos comecei a dar aulas particulares e tive que aprender o que era o ensino centrado no aluno e não sei quem me mandou ler Communication in the classroom, e o segundo momento foi quando eu dava aula de Artes pra sexta série no colégio Equipe, e passei horas na biblioteca do MAC selecionando 50 slides de obras de artistas diversos para a aula do dia seguinte. Pena que ainda não existia internet kkkk
CICLO DE PALESTRAS 1922: MODERNISMOS EM DEBATE. ESSE AINDA ESTÁ EM ANDAMENTO.
TEORIAS DA ARTE: O QUE A FILOSOFIA DIZ SOBRE A ARTE COM FERNANDO AMED - SESC. NO COMEÇO ACHEI QUE SERIA ENTEDIANTE, SOH QUE NÃO!!
TRANSVERSALIDADES - A RESILIÊNCIA DAS ESTRELAS: O CÉU COMO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, CULTURAL E NATURAL COM ALAN BRITO NO CCBB. QUANDO VI ESSE TITULO ACHEI QUE ALGUÉM TINHA "VIAJADO", MAS NÃO EH QUE TEM LOGICA?! O CARA EH BOM!
"... uma atitude diante de alternativas para conhecer mais e melhor, atitude de espera ante os atos consumados, atitude de reciprocidade que impele à troca, que impele ao diálogo -ao diálogo com pares anônimos ou consigo mesmo. Atitude de humildade diante da limitação do próprio saber, atitude de perplexidade ante a possibilidade de desvendar novos saberes, atitude de desafio -desafio perante o novo, desafio em redimensionar o velho - Atitude de envolvimento e comprometimento com os projetos e com as pessoas neles envolvidos. atitude, pois, de compromisso em construir sempre da melhor forma possível, atitude de responsabilidade mas, sobretudo, de alegria, de revelação, de encontro, enfim de vida."
FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. Campinas S.P., Papirus Editora, 1994, pp. 31.
FÓRUM TEMÁTICO SOBRE MUSEOLOGIA COMUNITÁRIA E EDUCAÇÃO ABREMC - O PAPEL EDUCATIVO DOS MUSEUS, NUM TEMPO 'ADMIRAVELMENTE NOVO'. COM PROF. LUIS RAPOSO (PRESIDENTE ICOM EUROPA). EM PLENA ERA DIGITAL E AINDA PRECISAMOS TER QUEM DEFENDA A NECESSIDADE DE SE VER O ORGINAL.
PROJETOS EM ANDAMENTO
ANA MAE POR ELA MESMA (REALIZAR UMA SÉRIE DE VÍDEOS/MEMÓRIAS COM ANA MAE BARBOSA SOBRE SUA VIDA E TRAJETORIA. COM ANA LIA, BEATRIZ CORREA, REJANE COUTINHO, FERNANDO AZEVEDO E EDNA ONODERA.
ESSA IDEIA SURGIU APOS LER NO FACEBOOK UM POST DO PIERRE ADERNE SOBRE SUA MÃE LAIS ADERNE, AMIGA DE MAMÃE DESDE OS TEMPOS DE ESCOLINHA DE ARTE EM RECIFE E OUTRA ARTE EDUCADORA BRILHANTE E DE QUANTO "SOBRA" PROS FILHOS MANTER O LEGADO DOS PAIS VIVO. VEJO ISSO CLARAMENTE EM RELAÇÃO A PAPAI, QUE FOI UM CARA MUITO CULTO, UM ESCRITOR FANTÁSTICO, UM PROESSOR INCRÍVEL, APESAR DE VELHA GUARDA SEMPRE RODEADO DE AMIGOS E EX-ALUNOS MAS NEM NÓS NEM OS AMIGOS FOMOS CAPAZES DE MANTER SEU LEGADO VIVO. ASSIM COMO EU, MAMÃE DETESTA QUE FALEM POR ELA, PORTANTO VOU DAR UM JEITO DELA MESMA CONTAR SUA HISTÓRIA.
MEDIAÇÃO : FARIAMOS UM LEVANTAMENTO DAS VISITAS VIRTUAIS COM E SEM MEDIAÇÃO. PUBLICAR NO AEOL E NO DIARIO DE NOTICIAS. DEPOIS VAMOS FAZER AO VIVO (PRO PESSOAL DA NOSSO SONHO E A TURMA DO BIEL NO EQUIPE) UMA MEDIAÇÃO DE UMA VISITA VIRTUAL QUE JÁ EXISTIA E APRESENTAR ESSA EXPERIÊNCIA NA CONFAEB.
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