segunda-feira, 3 de maio de 2021

03/05/2021

CLUBE DOS PROFESSORES 2021/ PINACOTECA

MODULO 2: ARTE QUALIDADE DE VIDA  


QUANDO A PANDEMIA NOS ATINGIU A TODOS, MESMO QUE TEMPORARIAMENTE, FICAMOS MEIO PERDIDOS E COMO EU JAH ESTAVA PENSANDO MINHAS LEMBRANÇAS E MINHA MEMORIA, PORTANTO ERA SOH CONTINUAR. SABE AQUELA LEMBRANÇA QUE FICA TE RONDANDO?? QUE VIRA E MEXE APARECE?? TODA VEZ QUE ALGUÉM FALA QUE DURANTE A QUARENTENA AS ARTES TEM SIDO ESSÊNCIAIS?? INSTANTANEAMENTE ME LEMBRO DO CONGRESSO SOBRE O FUTURO DA ARTE/EDUCAÇÃO EM NOVA IORQUE  PRO QUAL ME CONVIDARAM EM 1999. DURANTE ESSE CONGRESSO FALARAM MUITO DO QUANTO A INDUSTRIA DO ENTRETENIMENTO DEPENDE DAS ARTES E POR TABELA DOS PROFESSORES DE ARTES PARA FORMAR PESSOAS PARA ESSE TRABALHO. 

PRIMEIRO EU LI OS TEXTOS "THE ARTS PLAY AN IMPORTANT ROLE IN IMPROVING WELL-BEING, ACCORDING TO A WHO REPORT" DE SALLY ROBERTSON, "SOBRE A BELEZA, ETC. A IMPORTÂNCIA DO LIRISMO NO TEMPO DA INDELICADEZA" DE JULIÁN FUKS E “A SENSIBILIDADE É HOJE O CAMPO DE BATALHA POLÍTICO” (ENTREVISTA COM FRANCO BERARDI) E COPIEI O QUE ACHEI IMPORTANTE:

"Os exemplos citados neste relatório inovador da OMS mostram maneiras pelas quais as artes podem enfrentar desafios 'perversos' ou complexos de saúde, como diabetes, obesidade e doenças mentais". Eles consideram a saúde e o bem-estar num contexto social e comunitário mais amplo, e oferecem soluções que a prática médica comum tem sido incapaz de resolver até agora de forma eficaz";. Piroska Östlin, Diretor Regional da OMS para a Europa. Fancourt e Finn concluem: "O impacto benéfico das artes poderia ser promovido através do reconhecimento e da atuação sobre a crescente base de evidências; promovendo o envolvimento das artes em nível individual, local e nacional; e apoiando a colaboração intersetorial" (Fonte: Fancourt e Finn: Você pode dançar seu caminho para uma melhor saúde e bem-estar? Pela primeira vez, a OMS estuda a ligação entre as artes e a saúde. Organização Mundial da Saúde.  Por Sally Robertson

"Triste sina destes tempos: a gente se propõe a falar da beleza, e a feiura, a ignorância, a sordidez, dão um jeito de invadir o que escrevemos. Não queria terminar este texto com um argumento, ou com o repúdio óbvio a tudo o que temos visto de abjeto. Em vez disso me recolho num dos meus lugares favoritos no mundo, um lugar cheio de beleza e tristeza e melancólica lucidez. Não vou me ofender se o leitor quiser ir lá se abrigar agora mesmo, em "Sobre o amor, etc.", talvez a crônica mais célebre e mais bonita que Rubem Braga já escreveu." (Julian Furks)

"Temo que a catástrofe presente não tenha nenhuma solução, a barbárie é a nova ordem social européia. Isso não se pode mudar, podemos apenas desertar. Temos que esquecer a palavra democracia porque não tem nenhuma possibilidade de restaurá-la e, em seu lugar, escrever a palavra autonomia. Autonomia das forças da produção técnica, cultural, criativa: o que eu chamo “cognitariado”. Autonomia significa abandono e esvaziamento do imaginário e dos lugares do trabalho, do consumo, da competência, da acumulação e do crescimento. E a criação de um novo espaço mental e social separado definitivamente do econômico. Esse é para mim o sentido profundo ao qual apontam as primeiras mobilizações contra a crise na Europa (Londres, Roma etc)."

"Sensibilidade é a capacidade de entender sinais que não são verbais, nem verbalizáveis. É a faculdade de discernir o indiscernível, aquilo que é demasiado sutil para ser digitalizado. Tem sido sempre o fator primário da empatia: a compreensão entre os seres humanos sempre se dá, em primeiro lugar, no nível epidérmico. E aí está, hoje, o campo de batalha político. A intensificação do ritmo de exploração dos cérebros tem posto em colapso nossa sensibilidade, por isso a insurreição que vem será antes de tudo uma revolta dos corpos. Penso em um novo tipo de ação política capaz de tocar a esfera profunda da sensibilidade mesclando arte, ativismo e terapia." (Franco Berardi)

DEPOIS ASSISTI AO VIDEO DA MESA 3 DO ARTE E SANIDADE: SEMINÁRIO ARTE COMO RESPIRO, DEBATE UM ANO DE PANDEMIA COM O TEMA 'AS POSSIBILIDADES DE RESPIRO PROMOVIDAS PELA ARTE' E A DIONE CARLOS FALOU MUITAS COISAS INTERESSANTES, MAS A QUE MAIS ME TOCOU FOI A SOBRE DAR VOZ. 

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